Depois da destruição da Assíria, os vitoriosos babilônicos ficaram com as terras baixas da Mesopotâmia, as quais transformaram-se na base do novo Império do Oriente Médio, no reino de Nabucodonosor (605-562 a.C.). As terras altas do leste passaram ao domínio dos medos. Em 550 a.C., Ciro, naquele tempo príncipe da Pérsia e vassalo dos medos, rebelou-se e derrotou o rei dos medos, juntando mais tarde medos e persas para fundar o primeiro Império Persa (ou Aquemênida). Com as campanhas seguintes somaram-se Ásia Menor, Babilônia, Afeganistão e, depois da morte de Ciro, o Egito, formando-se assim o maior e mais poderoso império conhecido até então.
Durante o reinado de Dario (522-486 a.C.), o império foi organizado em vinte satrapias (províncias) que pagavam tributos. Dario estabeleceu um código legal completo, uma moeda estável e um eficiente sistema de correios. A natureza cosmopolita do império reflete-se no grande palácio construído por Dario em Persépolis (no sudoeste do atual Irã), onde os estilos arquitetônicos variam desde colunas lídias ou gregas a cornijas egípcias.
A área do palácio ocupava uma extensão aproximada de 270 metros quadrados. A porta principal estava do lado sul. A noroeste do palácio estava localizado o espaçoso aposento do trono, chamado Apadana. O terraço da parte central era sustentado por 36 belas colunas com estrias verticais e capitéis esculpidos, dispostas em seis fileiras de seis colunas cada. No aposento do trono havia muito ouro, prata e pedras preciosas.
A satrapia persa é uma verdadeira delegação de poderes. Ela reconhecia as identidades e as autonomias locais. Cada região conservava sua própria língua, suas leis, seus costumes, sua moral, sua religião e seus deuses (às vezes até mesmo seus chefes, como ocorreu na Fenícia, no Egito e na Palestina). Daí o porquê da relativa liberdade que os judeus dispersos desfrutaram no Império Persa. Esse modo de ver e de organizar as relações entre o soberano persa e as múltiplas etnias vassalas justifica o título de “rei dos reis” usado pelos soberanos aquemênidas.
Esse é o cenário histórico do filme “Conquista de Reis”, baseado na história bíblica de Ester. Xerxes I (ou Assuero) tornou-se rei do vasto império persa cerca de 485 a.C., aproximadamente cem anos depois da queda de Jerusalém sob domínio babilônico. O livro de Ester é, portanto, uma fatia da história da vida dos judeus exilados na Pérsia. Ester descendia desses judeus exilados.
Como sempre acontece nessas adaptações de histórias bíblicas para o cinema, o filme tem alguns detalhes ficcionais, mas em geral é bastante fiel às Escrituras. Com produção de primeira, o elenco conta com ícones como Omar Sharif e Peter O’toole.
Intrigas palacianas, traição, honra, justiça e confiança em Deus são ingredientes da trama. Além disso, o toque de romantismo adicionado à história de Xerxes e Ester torna o filme ainda mais agradável.
Vale a pena conferir.
Michelson Borges
terça-feira, novembro 20, 2007
quinta-feira, novembro 08, 2007
Compromisso Precioso
Em setembro, a deputada Gabriele Pauli, da Alemanha, propôs nova lei segundo a qual casamentos valeriam por apenas sete anos e teriam que ser renovados depois desse período. A deputada disse que depois de sete anos os cônjuges poderiam renovar os votos do casamento por mais tempo. Segundo Pauli, a medida evitaria os altos custos de uma separação. Na Alemanha, quase a metade dos casamentos acaba em divórcio, o que não é muito diferente aqui no Brasil.
A proposta da deputada ilustra bem a maneira como muita gente encara o matrimônio em nossos dias: como um simples contrato que pode ser desfeito a qualquer momento.
Para fazer frente a essa tendência, a World Wide Pictures pruduziu “A Vow to Cherish” (traduzido como “Compromisso Perfeito”), a comovente história de uma família que, de repente, tem que encarar o drama do Mal de Alzheimer. Seria o voto matrimonial suficiente para manter unidos John e Ellen Brighton, um casal de meia idade, mesmo em meio aos problemas profissionais e familiares que surgem no decorrer da trama?
Phil Brighton, irmão e sócio de John, diferente do irmão, não leva a vida e os relacionamentos a sério e serve de contraponto às virtudes de John. A vida de ambos ilustra o contraste que há entre aqueles que lutam para manter um casamento feliz e abençoado e os que vivem de relações descartáveis. Onde está a verdadeira realização?
O elenco inclui Bárbara Babcock (“Um Sonho Distante”), Ossie Davis (“Dr. Dolittle”) e Donna Bullock (“Força Aérea Um”), entre outros bons atores.
Um ótimo filme para se ver em família.
Michelson Borges
A proposta da deputada ilustra bem a maneira como muita gente encara o matrimônio em nossos dias: como um simples contrato que pode ser desfeito a qualquer momento.
Para fazer frente a essa tendência, a World Wide Pictures pruduziu “A Vow to Cherish” (traduzido como “Compromisso Perfeito”), a comovente história de uma família que, de repente, tem que encarar o drama do Mal de Alzheimer. Seria o voto matrimonial suficiente para manter unidos John e Ellen Brighton, um casal de meia idade, mesmo em meio aos problemas profissionais e familiares que surgem no decorrer da trama?
Phil Brighton, irmão e sócio de John, diferente do irmão, não leva a vida e os relacionamentos a sério e serve de contraponto às virtudes de John. A vida de ambos ilustra o contraste que há entre aqueles que lutam para manter um casamento feliz e abençoado e os que vivem de relações descartáveis. Onde está a verdadeira realização?
O elenco inclui Bárbara Babcock (“Um Sonho Distante”), Ossie Davis (“Dr. Dolittle”) e Donna Bullock (“Força Aérea Um”), entre outros bons atores.
Um ótimo filme para se ver em família.
Michelson Borges
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